O Fantástico Blog para Hipermédia e Estruturas Narrativas
terça-feira, agosto 15, 2006
» O Final «
- Introdução
Tendo em conta que o espírito que envolve o próprio filme é de jogo, de divertimento, de amor e, em suma, de uma mistura mágica dos ingredientes indispensáveis que compõem uma bela história de amor (impossível), pareceu-me possível e lógico associa-lo a um jogo onde o utilizador tivesse um papel fundamental na visualização do filme.
Então, dando mais forma ao conceito, o utilizador terá à sua disposição um tabuleiro de jogo, um pouco inspirado no raciocínio do “Jogo da Glória” ou “Jogo do Ganso”, onde, avançando e/ou recuando de casa em casa, terá acesso a pequenos trechos do filme, criando um seguimento entre si. O filme encontra-se segmentado em pequenas fitas de dois minutos, dois minutos e meio cada. Existe uma pergunta que é várias vezes feita ao utilizador lançando o mote que dá o nome ao projecto: “Topas ou não?”. Igualmente, existem respostas sempre disponíveis “Sim” e “Não”; cada uma das opções leva a caminhos diferentes. É através destas escolhas que o utilizador navega pela aplicação. Assim sendo, é inevitável a associação ao “Verdade ou Consequência”, que tantas vezes jogamos aquando da nossa infância.
O meu objectivo não é apenas divertir o utilizador mas dar-lhe, também, a possibilidade de fazer escolhas e de sentir que é através delas que vai tendo conhecimento do filme, incentivá-lo a conhecer o filme na sua íntegra, despertando o interesse através do jogo.
- Síntese
- Argumento
Desde a infância, Julien e Sophie envolvem-se num jogo como forma de escape aos problemas que vivem em casa. "Cape ou pas cape?" - Quem detém a pequena caixinha de música lança o desafio: - Atreves-te? Cumprido o repto a caixa muda de mãos. O jogo acompanha-os até à idade adulta, cada vez mais intenso, descontrolado. Fá-los rir, magoa-os, mas principalmente arrasa toda a gente à sua volta e isola-os.»
* O site de cinema: Cinema 2000
«Sophie de 8 anos é a rapariga com que todos gozam. Julien é o rapaz que chega em seu socorro. Juntos, eles inventam um jogo perverso de “Verdade ou Consequência” para manterem as suas almas vivas. O seu jogo torna-se num magnífico vício mútuo. Torna-os mais próximos, mas despedaça os seus corações à medida que passam da adolescência à idade adulta. Estarão eles dispostos a admitir o amor que sentem um pelo outro ou será que não conseguem acabar com o jogo?
(...)
Julien e Sophie são duas crianças de 8 anos que para esconder a cruel realidade em que vivem, se refugiam num perverso e bizarro jogo, que ao início parece ser um simples e divertido jogo de crianças, mas que no desenrolar da acção se mostra como sendo um cruel e obscuro jogo de amor. Um jogo que se resume a que quem tiver em sua posse uma caixa de musica, propõe um desafio ao outro, e após o desafio ser completo, a caixa toca mãos e os papéis invertem-se vezes sem conta.»
- Navegação e Estrutura
Uma vez na página, o utilizador encontra uma pequena caixa de música e, lembrando a lógica que se estabelece entre as duas personagens, em que o desafio apenas pode ser proposto pela pessoa que tiver a caixinha na mão, precisa “agarra-la” com o rato para poder começar a jogar. Ela “foge” do rato mas é possível apanhá-la.
Mal o utilizador “clique” nela, tem acesso a uma nova página com a respectiva caixa de música e uma inscrição do filme. É necessário, mais uma vez, um outro clique na caixa.
Uma breve descrição da história e é feito o desafio: “Topas ou não?” e o utilizador clica em “Jogar” para começar a conhecer o filme. Logo desde o início é disponibilizado um recurso no canto inferior direito (mais uma vez a caixa de música); o download do ficheiro, para que o utilizador possa guarda-lo no seu computador. Basta clicar no objecto e a transferência iniciar-se-á automaticamente.
Uma outra possibilidade é o botão de saída no canto superior esquerdo que dará entrada a uma página cuja confirmação de saída levará o utilizador a fechar a aplicação.
É importante referir que a aplicação está preparada para ser online e, simultaneamente, offline. Portanto, é compreensível que se preste atenção a estes pormenores.
Depois de clicar em “Jogar”, o utilizador tem acesso ao tabuleiro de jogo. O desafio é colocado ao utilizador; se ele topar, pode começar a jogar; se não topar, vai para a página de confirmação de saída.
Começou o jogo. Mal se posiciona numa casa, o utilizador poderá ver o filme automaticamente, podendo controlá-lo com os respectivos botões. Logo desde o início é apresentada uma sugestão e, depois de ver o filme o utilizador poderá ou não aceita-la através dos botões “sim” e “não”. Ao aceitar, este será levado para uma outra casa. Se não aceitar será levado para a casa seguinte.
A estrutura de navegação é a seguinte apresentada:
* Para a opção "Não":
Conclusão: anda de casa em casa, de 1 em 1.
* Para a opção "Sim":
- avança 2 casas
- avança 2 casas
- recua 1 casa
- avança 3 casas
- avança 3 casas
- avança 3 casas
- recua 2 casas
- recua 2 casas
- avança 2 casas
- avança 2 casas
- avança 2 casas
- avança 3 casas
- recua 3 casas
- avança 3 casas
- recua 1 casa
- avança 2 casas
- avança 2 casas
- avança 3 casas
- recua 3 casas
- avança 2 casas
- avança 2 casas
- avança 3 casas
- recua 3 casas
- avança 2 casas
- avança 2 casas
- avança 3 casas
- recua 3 casas
- avança 2 casas
- avança 2 casas
- avança 3 casas
- recua 3 casas
- avança 2 casas
- avança 2 casas
- avança 2 casas
- recua 3 casas
- FINAL
- Público-Alvo
Não só pelo conteúdo mas pela facilidade de aceder à Internet, o público mais jovem é, sem dúvida, o grande visado neste projecto não esquecendo, porém que qualquer pessoa que sinta curiosidade acerca do filme pode perfeitamente jogar este jogo, pela sua facilidade de compreensão. Não necessitam de elevado grau de escolaridade.
Podem ser cinéfilos ou simplesmente curiosos...
terça-feira, maio 23, 2006
» Reformulação # 2 «
Então, é o seguinte...
Mantém-se a ideia inicial do jogo, só que agora passou a ser uma espécie de Jogo da Glória ou Jogo do Ganso, no qual cada casa (cerca de 40?) contém excertos do filme que o utilizador visualiza assim que lá chegar.
Aqui, o objectivo é andar de casa em casa para ver o filme da forma que mais convier ao utilizador; dando-lhe várias possibilidades sem, no entanto, lhe dar total liberdade de escolha. O utilizador tanto avança uma casa como retrocede três, por exemplo, e assim sucessivamente até ao final do jogo.
- Para chegar a cada casa, o utilizador tem de lançar o dado em cada jogada e, conforme o número que saia, avança automaticamente para a casa correspondente, em vez do seu avanço ser sugerido pela própria casa;
- Existirem níveis e casas que dão passwords para um determinado nível, para o utilizador, quando voltar a jogar o jogo, poder começar de onde deseja e não ter de passar por tudo novamente;
- Sempre que o utilizador alcança um nível tem acesso a outros conteúdos, tipo fotos, uma entrevista, cenas das filmagens, etc. Seria uma espécie de bónus (para além do excerto; o utilizador só escolhe se quiser). Além disso, evitaria que se tornasse tão monótono, para não estar sempre a mostrar só vídeo.
segunda-feira, maio 15, 2006
» Concretizando... «
É óbvio que o filme teria outro final e, obviamente, outro impacto se fossem feitas outras escolhas... Então, porque não tornar isso possível?!
Sendo um pouco mais concreta, a minha ideia é dar a conhecer o filme "tal qual ele é" mas também pretendo dar ao utilizador a liberdade para escolher o final que preferir; estabelecendo um paralelismo com a própria vida, que avança com base nas escolhas que nós próprios fazemos; "somos livres de fazer as nossas próprias escolhas"...
Assim sendo, seriam mostradas partes do filme (video ou até mesmo imagens paradas em sequência) para introduzir cada pergunta. Em cada pergunta seriam apresentadas três (ou mais?) opções e o utilizador teria de optar por uma delas e, conforme a selecção, avançaria para a "secção" seguinte e assim sucessivamente até ao final do filme. Existiriam três (ou mais?) "supostos" finais, conforme as opções seleccionadas, propostas por mim mesma, é claro, mas sugeridas pelo utilizador.
Como teria sido o filme se as escolhas tivessem sido outras? Como seria o filme se pudessemos optar por um final diferente, ou antes, se pudessemos pensar nisso como um jogo? E se a nossa própria vida não é mais do que um jogo em que apostamos, seleccionamos, arriscamos...?
A aplicação seria um jogo. Um jogo baseado na brincadeira estabelecida pelos protagonistas do filme em que diversas vezes ao longo do filme é feita a pergunta "cap ou pas cap?", que em português significa "atreves-te ou não?", baseado no conhecido jogo "Verdade ou Consequência?".
***
Nesta próxima fase, irei dividir o filme em capítulos e contar os desafios que são feitos no filme. Posteriormente, elaborarei um esquema de ligação entre os mesmos para ser mais facilitada a tarefa de formulação de perguntas/opções e respectivas respostas.
sábado, maio 13, 2006
» Proposta Reformulada «
Nome da Manifestação Artística: "Jeux d'Enfants", 2003, de Yann Samuel
Título do Projecto: Atreves-te?
Objectivos:
- Criar uma aplicação (cd-rom) para dar ao utilizador a possibilidade de conhecer, de forma não linear, o filme em questão;
- Criar um jogo baseado num elemento fulcral do filme, através do qual é permitido ao utilizador avançar na história;
- Dar ao utilizador a liberdade (de certa forma condicionada) para estabelecer um fio condutor da narrativa conforme o seu agrado, propondo finais diferentes que ele próprio vai descobrindo e experienciando através das escolhas que lhe vão surgindo à medida que avança no referido jogo.
Metodologia:
- Visionamento do filme "Jeux d'Enfants”;
- Análise e dissecação do mesmo (incluindo divisão por capítulos);
- Recolha de material acerca do realizador, dos actores, da história, das correntes artísticas (incluindo filmes de inspiração) e outros;
- Estabelecimento de uma estrutura de navegação para o trabalho;
- Criação da parte gráfica da aplicação;
- Conclusão do projecto a nível técnico, o qual culminará com a respectiva “publicação”.
Referências bibliográficas:
- Sites (links) de pesquisa acerca do filme:
a) Duelo ao Sol;
b) IMDB;
c) Cinema 2000;
d) Allocine;
e) Cinema;
f) Unifrance;
g) Biosstars;
h) DVD Mania;
- Texto: "El narrador en ficción interactiva", de José Luis Orihuela;
- Filme: "Jeux d'Enfants", 2003, de Yann Samuell;
- Música: "La vie en rose", 1946, de Edith Piaf;
- Filme: "Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain", 2001, de Jean-Pierre Jeunet.
domingo, abril 23, 2006
» Quatro Ideias Essenciais «
Tenho algumas ideias e não sei qual delas seria mais adequada para o projecto final da disciplina, então, vou apresentá-las todas...Os pontos de abordagem seriam:
- Banda Desenhada e Filme "Sin City";
- Série de Televisão "The O. C.";
- Série de Televisão "One Tree Hill";
- Filme "Jeux d'Enfants".
Desenvolvendo uma das ideias (porque me parece a mais viável e coerente), gostaria de partir do filme francês "Jeux d'Enfants" de Yann Samuell, em português com o título "Amor ou Consequência". Caso esta não seja apropriada, tentarei desenvolver em pormenor as outras sugestões.
De acordo com a sinopse apresentada no site http://www.cinema2000.pt/ficha.php3?id=4825, "Sophie de 8 anos é a rapariga com que todos gozam. Julien é o rapaz que chega em seu socorro. Juntos, eles inventam um jogo perverso de 'Verdade ou Consequência' para manterem as suas almas vivas. O seu jogo torna-se num magnífico vício mútuo. Torna-os mais próximos, mas despedaça os seus corações à medida que passam da adolescência à idade adulta. Estarão eles dispostos a admitir o amor que sentem um pelo outro ou será que não conseguem acabar com o jogo?".
Uma vez que o filme se baseia num jogo, o conhecido "Verdade ou Consequência", a aplicação (cd-rom) em Macromedia Flash ou Macromedia Director poderia ser como que a elaboração do próprio jogo, com opções para o utilizador seleccionar e, conforme as suas selecções, ficar a conhecer a totalidade do filme.
De início, o utilizador teria uma caixa de música (a caixa que permite que a personagem possa propor o desafio ao companheiro) e seria feita uma apresentação inicial, em forma de desafio para o utilizador. Poderiam até ser feitas algumas perguntas iniciais relacionadas com os temas: amor, verdade, realidade, sentimentos, desafio, excentricidade; tudo aquilo que é abordado no filme e conforme a prestação do utilizador, seria determinado se este se encontrava apto para começar a conhecer o filme. Caso contrário, o utilizador teria d seleccionar as respostas certas para avançar.
Depois desta parte inicial, seriam apresentadas partes do filme em animações (Flash ou Director), ou até mesmo partes do filme e, com base nas imagens que eram visualizadas, seriam feitas perguntas ao utilizador baseadas em "Verdade ou Consequência". Se ele adivinhasse, isto é, desse a resposta certa de acordo com o filme, poderia continuar a jogar e, consequentemente, continuar a conhecer a história. Se não acertasse, voltaria ao início e teria de recomeçar. E assim sucessivamente.
Entretanto, em cada "etapa" eram dadas dicas para se ficar a conhecer diversas coisas relacionadas com o filme em questão; perfil das personagens, banda sonora, biografias/filmografias dos actores/realizador/produtor, contextualização "espacial" dos locais de filmagem, inspiração em determinados filmes, segredos de filmagem, diálogos, etc.
O objectivo não é apenas dar a conhecer o filme mas tudo o resto que está "implicitamente" relacionado com o mesmo. A par disto, será dada ao utilizador a liberdade (de certa forma condicionada) de raciocinar acerca das escolhas das personagens, levando-o a reflectir sobre as suas próprias escolhas.
***
De acordo com o ponto 4:
» Nome do aluno: Tânia dos Santos Carvalho
» Nome da Manifestação Artística:
» Título do Projecto: "Atreves-te?"
» Objectivos: dar a conhecer o filme e tudo o resto que está "implicitamente" relacionado com o mesmo; dar ao utilizador a liberdade (de certa forma condicionada) de raciocinar acerca das escolhas das personagens, levando-o a reflectir sobre as suas próprias escolhas.
» Metodologia:
» Referências Bibliográficas:
- Sites (links) de pesquisa acerca do filme:
- Duelo ao Sol;
- IMDB;
- Cinema 2000;
- Allocine;
- Cinema;
- Unifrance;
- Biosstars.
- Texto: "El narrador en ficción interactiva", de José Luis Orihuela.
- Filme: "Jeux d'Enfants", 2003 - Yann Samuell.
- Música: "La vie en rose" - Edith Piaf.
- Filme: "Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain", 2001 - Jean-Pierre Jeunet.
sábado, abril 22, 2006
» O primeirinho! «
Feitas as apresentações, vamos lá ao que interessa...
O objectivo é que este espaço sirva para acompanhar o desenvolvimento do projecto final da disciplina. Ele é ideias, intenções, pormenores, opiniões, comentários... Tudo o que venha à cabeça e seja digno de passar para o papel, ou para o ecrã, neste caso.
Até agora, tive algumas ideias mas nada (assim mesmo nada) concretizado. Estou à espera que uma vaga de inspiração me assole e me faça criar a coisa mais magnífica, mais estonteante, mais maravilhosa, mais fantástica (a combinar com o blog em si, claro) até hoje vista... Posso esperar sentada, eu sei, mas prefiro esperar deitada. Vou dormir e pensar sobre o assunto (uma vez que a data de entrega é já amanhã...).
Sintam-se à vontade para comentar qualquer post que "possa" (ainda não é certo...) vir a surgir; eu agradeço (e muito)!