terça-feira, maio 23, 2006

» Reformulação # 2 «

Como se uma reformulação não bastasse, cá vai mais uma... Tem de ser! É para o que estamos... É a vida...

Então, é o seguinte...

Mantém-se a ideia inicial do jogo, só que agora passou a ser uma espécie de Jogo da Glória ou Jogo do Ganso, no qual cada casa (cerca de 40?) contém excertos do filme que o utilizador visualiza assim que lá chegar.

Para começar a jogar, o utilizador começa na casa #1. Depois de se encontrar na casa, é-lhe feito um desafio; ele tem de aceitar ou não. Se aceitar, visualiza o excerto disponibilizado na casa e é feito um novo desafio, para avançar para a casa seguinte (que pode não ser a #2). No fundo, o utilizador aceita a proposta de leitura não linear que o próprio jogo lhe faz. Pode ser dito nessa casa para avançar mais 3 casas, por exemplo. Se não aceitar, pode ver o filme normalmente, avançando de casa em casa (de um em um). Mas, atenção, o utilizador só dispõe de 5 possibilidades de escolher "não" e vai sendo avisado das possíbilidades que lhe restam. Quando se esgotarem estas possibilidades, o utilizador é obrigado a aceitar sempre.
Aqui, o objectivo é andar de casa em casa para ver o filme da forma que mais convier ao utilizador; dando-lhe várias possibilidades sem, no entanto, lhe dar total liberdade de escolha. O utilizador tanto avança uma casa como retrocede três, por exemplo, e assim sucessivamente até ao final do jogo.
O final do jogo será, como é óbvio, chegar à casa #40, mesmo que não tenha visto todos os excertos. Desta forma, o utilizador até pode sentir-se empolgado em voltar a jogar para conhecer a história toda e visualizar os excertos que restam.

Pensei nas seguintes possibilidades:
  • Para chegar a cada casa, o utilizador tem de lançar o dado em cada jogada e, conforme o número que saia, avança automaticamente para a casa correspondente, em vez do seu avanço ser sugerido pela própria casa;
  • Existirem níveis e casas que dão passwords para um determinado nível, para o utilizador, quando voltar a jogar o jogo, poder começar de onde deseja e não ter de passar por tudo novamente;
  • Sempre que o utilizador alcança um nível tem acesso a outros conteúdos, tipo fotos, uma entrevista, cenas das filmagens, etc. Seria uma espécie de bónus (para além do excerto; o utilizador só escolhe se quiser). Além disso, evitaria que se tornasse tão monótono, para não estar sempre a mostrar só vídeo.

segunda-feira, maio 15, 2006

» Concretizando... «

Como Jean-Paul Sartre refere na sua obra "O Ser e o Nada" (1943), Quarta parte, "estou condenado a existir para sempre além da minha essência, além das causas e motivos dos meus actos. Estou condenado a ser livre. Isso quer dizer que nenhum limite para a minha liberdade pode ser estabelecido excepto a própria liberdade, ou, se você preferir; que nós não somos livres para deixar de ser livres."

É óbvio que o filme teria outro final e, obviamente, outro impacto se fossem feitas outras escolhas... Então, porque não tornar isso possível?!

Sendo um pouco mais concreta, a minha ideia é dar a conhecer o filme "tal qual ele é" mas também pretendo dar ao utilizador a liberdade para escolher o final que preferir; estabelecendo um paralelismo com a própria vida, que avança com base nas escolhas que nós próprios fazemos; "somos livres de fazer as nossas próprias escolhas"...
Assim sendo, seriam mostradas partes do filme (video ou até mesmo imagens paradas em sequência) para introduzir cada pergunta. Em cada pergunta seriam apresentadas três (ou mais?) opções e o utilizador teria de optar por uma delas e, conforme a selecção, avançaria para a "secção" seguinte e assim sucessivamente até ao final do filme. Existiriam três (ou mais?) "supostos" finais, conforme as opções seleccionadas, propostas por mim mesma, é claro, mas sugeridas pelo utilizador.

Como teria sido o filme se as escolhas tivessem sido outras? Como seria o filme se pudessemos optar por um final diferente, ou antes, se pudessemos pensar nisso como um jogo? E se a nossa própria vida não é mais do que um jogo em que apostamos, seleccionamos, arriscamos...?

A aplicação seria um jogo. Um jogo baseado na brincadeira estabelecida pelos protagonistas do filme em que diversas vezes ao longo do filme é feita a pergunta "cap ou pas cap?", que em português significa "atreves-te ou não?", baseado no conhecido jogo "Verdade ou Consequência?".


***

Nesta próxima fase, irei dividir o filme em capítulos e contar os desafios que são feitos no filme. Posteriormente, elaborarei um esquema de ligação entre os mesmos para ser mais facilitada a tarefa de formulação de perguntas/opções e respectivas respostas.

sábado, maio 13, 2006

» Proposta Reformulada «

Nome do Aluno: Tânia Santos Carvalho

Nome da Manifestação Artística: "Jeux d'Enfants", 2003, de Yann Samuel

Título do Projecto: Atreves-te?

Objectivos:


  • Criar uma aplicação (cd-rom) para dar ao utilizador a possibilidade de conhecer, de forma não linear, o filme em questão;
  • Criar um jogo baseado num elemento fulcral do filme, através do qual é permitido ao utilizador avançar na história;
  • Dar ao utilizador a liberdade (de certa forma condicionada) para estabelecer um fio condutor da narrativa conforme o seu agrado, propondo finais diferentes que ele próprio vai descobrindo e experienciando através das escolhas que lhe vão surgindo à medida que avança no referido jogo.

Metodologia:

  • Visionamento do filme "Jeux d'Enfants”;
  • Análise e dissecação do mesmo (incluindo divisão por capítulos);
  • Recolha de material acerca do realizador, dos actores, da história, das correntes artísticas (incluindo filmes de inspiração) e outros;
  • Estabelecimento de uma estrutura de navegação para o trabalho;
  • Criação da parte gráfica da aplicação;
  • Conclusão do projecto a nível técnico, o qual culminará com a respectiva “publicação”.

Referências bibliográficas:

  • Sites (links) de pesquisa acerca do filme:

a) Duelo ao Sol;

b) IMDB;

c) Cinema 2000;

d) Allocine;

e) Cinema;

f) Unifrance;

g) Biosstars;

h) DVD Mania;

i) Paramount Classics.

  • Texto: "El narrador en ficción interactiva", de José Luis Orihuela;
  • Filme: "Jeux d'Enfants", 2003, de Yann Samuell;
  • Música: "La vie en rose", 1946, de Edith Piaf;
  • Filme: "Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain", 2001, de Jean-Pierre Jeunet.